By Denilso de Lima
"Pelo Twitter a amiga @iraloiola fez a seguinte sugestão: "Oi Denilso, dica para post: What's with..? Ouço muito. sei lá. só uma sugestão. ;)". Considerei a sugestão válida. Afinal, esse tal de "what's with...?" é bastante usado no inglês informal; portanto, é bom estar com ele na ponta da língua para saber usá-lo e entendê-lo.
"What's with...?" é usado frequentemente para saber a razão pela qual alguém está agindo de modo estranho. Assim, eu posso perguntar "what's with your?", o que em português é o mesmo que perguntarmos "o que está havendo com você?", "o que deu em você?" ou "qual é o seu problemas?". Lembre-se: nessa situação estaremos sempre querendo saber por que uma pessoa está se comportando de modo diferente do normal. Veja outros exemplos:
- What's with your boyfriend? (O que deu no seu namorado?)
- What's with Carlos? (Qual o problema do Carlos?)
- What's with her? (O que foi que deu nela?)
Além disso, "what's with...?" pode ainda ser usado para perguntar sobre o motivo de alguma coisa. Nesse caso, estaremos pedindo uma explicação para algo. Para entender melhor, leia os exemplos a seguir:
- What's with all this walking? Can't we take a taxi? (Por que é que a gente tem de caminhar isso tudo? Não dá pra pegar um táxi?)
- What's with the all the sad faces? (Qual o motivo para todas caras tristes?)
- What’s with this bill? I don’t owe you any money. (Qual é o lance dessa conta? Eu não te devo dinheiro algum.)
Como você pode ver no segundo caso precisamos interpretar a expressão de modo mais informal. Caso você tenha estranhado esse segundo uso, lembre-se de que ao usá-la nessa situação estaremos apenas pedindo explicações para algo que está acontecendo. Logo, não precisa achar estranho. A equivalência (tradução) exata depende mais de você do que ela realmente possa significar.".
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Considerações deste blog e desafios para vocês, queridos visitantes!
Diante de tantas possibilidades de comunicação e usos da língua, nos deparamos com algumas peculiaridades, dentre elas: as diferentes maneiras de entender a língua em foco, traduzi-la, dimensioná-la; as curiosas ocorrências da ortografia, sintaxe, o circuito polissêmico e contextos; o reconhecimento de formalidade, informalidade...
Por exemplo, repararam o uso dos pronomes you/her junto à expressão what's with? Você conhece os pronomes pessoais do caso oblíquo (object pronoun), nãe é? Caso contrário, aguarde, pois abordarei esse assunto em futuras postagens.
Continuando.
Perceberam que podemos traduzir a expressão what's with de várias maneiras: O que (é que) há? O que deu? O que está havendo/acontecendo? Qual é o problema? O que houve?
Bem, você pode encontrar outras formas de traduzir a mesma expressão? Então, escreva para a gente!
Veja outras traduções possíveis para "What's with all this walking?": Por que temos que caminhar tanto/isso tudo/assim? Por que andar tanto? Para que andar tanto/muito? Por que gastar tanta sola de sapato?... Ou para "What’s with this bill?" "Que conta é essa?" "De onde saiu essa conta?"...
Pensou em outras? Então, colabore, envie comentários! Leve essas questões para a sala de aula. Participe!
Pois bem, queridos alunos, caros leitores, tudo isso significa o quê? Tudo isso para quê? Ou seja, "What's it All About?" ou "What's all this?"
Primeiro, porque é essencial pesquisar bastante e verificar coisas simples que podem acontecer: erros de digitação, traduções inadequadas, fontes não confiáveis de informação etc.
Em segundo lugar, nunca deixar de observar, analisar, questionar e tentar entender, quando possível, sem estresse, variáveis, estranhezas, associações, analogias... Sintetizando, verificar o que é adequado, o que permanece, o que muda ou vem mudando na língua, linguagens, comportamentos...
Finalmente, reconhecer que a língua é dinâmica, veloz em mudanças, representa o pensamento, uma cultura, e às vezes nem nos damos conta disso. Nesse sentido, é preciso pensar o que se quer dizer, ouvir o que foi dito, perceber como falamos, além de considerarmos sensivelmente o público a quem nos dirigimos.
Primeiro, porque é essencial pesquisar bastante e verificar coisas simples que podem acontecer: erros de digitação, traduções inadequadas, fontes não confiáveis de informação etc.
Em segundo lugar, nunca deixar de observar, analisar, questionar e tentar entender, quando possível, sem estresse, variáveis, estranhezas, associações, analogias... Sintetizando, verificar o que é adequado, o que permanece, o que muda ou vem mudando na língua, linguagens, comportamentos...
Finalmente, reconhecer que a língua é dinâmica, veloz em mudanças, representa o pensamento, uma cultura, e às vezes nem nos damos conta disso. Nesse sentido, é preciso pensar o que se quer dizer, ouvir o que foi dito, perceber como falamos, além de considerarmos sensivelmente o público a quem nos dirigimos.
Mais do que nunca, é indispensável curiosidade e pesquisa, estar em constante estudo e querer sempre aprimorar-se. Por outro lado, reconhecer que é muito estimulante ativar a memória e se distrair um pouco conhecendo mais e melhor a nossa língua, enquanto aprendemos a lingua "do outro", não é mesmo?
Para concluir, se refletirmos sobre o que estamos aprendendo, certamente, vamos ampliando nossa visão no processo ensino-aprendizagem e garantindo conhecimento, até mesmo, de nós próprios.
Por Nayla Schenka
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