Novembro é o mês de Ação de Graças nos EUA
(The 4th Thursday in November)
Tudo começou em 1620 quando o navio "Mayflower" transportou cerca de 102 famílias da Inglaterra para a América do Norte. Eram peregrinos puritanos que, fugindo da perseguição religiosa, foram buscar a terra da liberdade. Chegando ao continente americano, fundam treze colônias, semente e raiz dos Estados Unidos da América do Norte.
O primeiro ano foi muito doloroso e difícil para aquelas famílias, com frio extremo e animais selvagens. Cortaram árvores, fizeram cabanas de madeira, e semearam o solo, confiantes. Os índios, conhecedores do lugar, ensinaram a melhorar a produção. No outono de 1621, a colheita da colônia de Plymouth, no Massachusetts, foi abundante. Emocionados e sinceramente agradecidos, os colonos reuniram os melhores frutos, e convidaram os índios da tribo Wampanoag, para juntos celebrarem uma grande festa de louvor e gratidão. Nascia o "Thanksgiving Day", um feriado celebrado até hoje nos Estados Unidos, na quarta quinta-feira de novembro, data estabelecida pelo George Washington em 1789.
A ceia original da festa era bem diferende com a servida atualmente nos lares americanos. No ano de 1621 eles ainda não contavam com o peru e com as tortas atuais, mas já baseavam sua ceia em alimentos fortes e nutritivos como o milho, a batata-doce e a vagem.
Além de ser o tradicional dia de Ação de Graças, o Thanksgiving é também o início da temporada de festas que vai até o Ano Novo. Festa também para o comércio com suas grandes liquidações após cada um dos feriados desse período.
Apesar de a primeira festa datar do século XVII, sua origem provavelmente vem dos festivais de colheita que eram tradicionais em várias partes do mundo desde a idade antiga. Muito antes de os europeus estabelecerem-se na América do Norte, no leste europeu já eram celebrados os festivais de colheitas. Nas ilhas britânicas, no dia 1º de agosto se comemorava a colheita do trigo. Se a safra não tivesse sido boa, o feriado era cancelado.
Outro importante precursor do Dia da Ação de Graças era o costume que protestantes ingleses tinham de escolher datas especiais para agradecer às graças divinas. Isso, no entanto, não acontecia regularmente; eles faziam essas comemorações em épocas de crise ou logo após um período ruim ter passado. Essas comemorações eram ocasiões religiosas sérias e pouco se assemelhavam às atuais festas.
Atualmente, a festa é uma celebração doméstica, centrada na família e no lar. As manifestações públicas têm espetáculos e paradas.
Outro importante precursor do Dia da Ação de Graças era o costume que protestantes ingleses tinham de escolher datas especiais para agradecer às graças divinas. Isso, no entanto, não acontecia regularmente; eles faziam essas comemorações em épocas de crise ou logo após um período ruim ter passado. Essas comemorações eram ocasiões religiosas sérias e pouco se assemelhavam às atuais festas.
Atualmente, a festa é uma celebração doméstica, centrada na família e no lar. As manifestações públicas têm espetáculos e paradas.
O embaixador brasileiro Joaquim Nabuco, participando, em Washington, da celebração do Dia Nacional de Ação de Graças, falou em tom profético: "Eu quisera que toda a humanidade se unisse, num mesmo dia, para um universal agradecimento a Deus". Estas palavras moveram consciências no Brasil. No governo do Presidente Eurico Gaspar Dutra, o Congresso Nacional aprovou a Lei 781, que consagrava a última quinta-feira do mês de novembro como o Dia Nacional de Ação de Graças.
Porém, em 1966, o Marechal Humberto Castelo Branco modificou esta Lei, dizendo que não a última, mas a quarta quinta-feira do mês de novembro seria o Dia Nacional de Ação de Graças, para coincidir com esta celebração em outros países.
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