*Thomas Kelly
O 11 de Setembro para os Estados Unidos sempre será um dia de tragédia inexprimível, mas também um que exibiu o melhor da humanidade. Pessoas demais sofreram uma violência terrível e perda. Mas também testemunhamos heroísmo, generosidade e a compaixão dos indivíduos, nos Estados Unidos e por todo o mundo, em resposta a esta tragédia.
Os ataques em Nova York e Washington não foram direcionados apenas contra os Estados Unidos e os americanos. Muçulmanos, judeus, cristãos e budistas estavam entre as vítimas dos ataques ao World Trade Center, ao Pentágono, e no voo da United Airlines que caiu na Pensilvânia. Cidadãos de mais de 70 países, incluindo o Brasil, morreram naquele dia.
A comemoração deste ano daqueles eventos horríveis está sendo ofuscada na mídia pelo plano odioso de um indivíduo na Flórida de queimar o Alcorão Sagrado em sua igreja na Flórida, no dia 11 de setembro. O presidente Obama e a secretária de Estado, Hillary Clinton, assim como líderes religiosos de todas as fés, condenaram este ato como desrespeitoso e deplorável. A liberdade de religião é um dos princípios fundadores dos Estados Unidos. Nós somos uma nação de povos de diferentes fés que, por mais de dois séculos, coexistiram pacificamente, com respeito mútuo uns pelos outros.
A ameaça do extremismo violento ainda existe, e os Estados Unidos permanecerão vigilantes. Assim, em 11 de setembro, nós convocamos todos os países e povos para se unirem contra os grupos que buscam prejudicar a comunidade mundial e nossos valores compartilhados de liberdade, tolerância e democracia.
*Thomas Kelly é cônsul-geral do Consulado dos Estados Unidos em São Paulo
Tradução: George El Khouri Andolfato
UOL Notícias . Internacional
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